Porto 1 - 4 Benfica: O Clássico Que Pagou uma Dívida Antiga
Hoje, 7 de abril de 2025, o Estádio do Dragão assistiu a algo que, para um Benfiquista como eu, é mais doce que mel:
Eu, que cresci a ver o Porto roubar-me alegrias, a esfregar títulos na cara e a transformar clássicos em pesadelos, hoje sinto o peito cheio. Foram anos a aguentar provocações, a ouvir as histórias dos "90 e tal pontos" e do "futebol à Porto", como se fossem donos do mundo. Mas hoje, neste relvado sagrado deles, o Benfica mostrou quem manda. Quatro golos, duas bolas nos ferros e um Pavlidis a dançar com a bola como se fosse uma valsa grega — o homem fez um hat-trick e ainda teve tempo para humilhar a defesa azul e branca. Otamendi, também deixou a sua marca, porque homens como ele não perdoam.
Eu, que cresci a ver o Porto roubar-me alegrias, a esfregar títulos na cara e a transformar clássicos em pesadelos, hoje sinto o peito cheio
E o Porto? Bem, o Porto foi um sombra do que já foi. Desorganizado, perdido, a correr atrás da bola como quem corre atrás do autocarro que já partiu. Até o Samu, coitado, tentou disfarçar o descalabro com um golito de consolação, mas nem isso apagou a vergonha. Desde 1964 que o BENFICA não marcava quatro golos ao Porto em casa deles para o campeonato. Sessenta e um anos, caramba! Eu não estava vivo nessa altura, mas hoje senti que estava a vingar cada derrota, cada provocação, cada noite mal dormida por culpa deles.
Isto não é só uma vitória, é um desabafo. É um grito preso na garganta que finalmente saiu. É para vocês, portistas, que durante tanto tempo me fizeram passar vergonhas: tomem lá uma chapa quatro e guardem-na na memória, porque esta vai doer por muito tempo. O Benfica veio, viu e venceu — e eu, que tanto sofri às mãos desse clube, hoje durmo com um sorriso de orelha a orelha. A águia voou alto no Dragão, e o Dragão? Esse ficou a apanhar as penas no chão.
Isto não é só uma vitória, é um desabafo. É um grito preso na garganta que finalmente saiu.
FORÇA BENFICA! Que venham mais dias assim, porque hoje, finalmente, recebi um bocadinho da justiça que o futebol me devia há décadas.
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