Porto 1-4 Benfica: O Dia em que o Dragão Foi Domado
Mal o árbitro João Pinheiro apitou, o BENFICA mostrou que não veio para passear. Aos 60 segundos, o estádio ainda se ajeitava nas bancadas quando Kerem Akturkoglu cruzou com um GPS na bola, direto para os pés de Vangelis Pavlidis.
O grego, com a frieza de um atirador, enfiou a bola no canto de Diogo Costa — 0-1 antes que o Porto percebesse o que estava a acontecer. O Dragão ficou mudo, e eu, Benfiquista de coração, quase derrubei o café em casa!
O Dragão Acordou, Mas o BENFICA Não Perdoou
O Porto tentou acordar. Aos 19 minutos, Florentino salvou o Benfica com uma defesaça de Diogo Costa num livre de Di María — o guardião portista voou como se fosse o Super-Homem para evitar o 0-2. Mas o BENFICA estava endiabrado. Aos 32 minutos, Akturkoglu fez magia: driblou Eustáquio como se fosse um cone e soltou uma bomba cruzada que explodiu no poste. O Dragão tremia, e eu já imaginava o estádio a pedir penico.
Postes e Gritos: A Primeira Parte Foi um Pesadelo Azul
Aos 39 minutos, mais um susto: Pavlidis, servido por Kokçu, dominou com classe e chutou rasteiro — outro poste! O Porto parecia um pugilista grogue, e o segundo golpe veio mesmo antes do intervalo. Aos 43 minutos, num canto, Pavlidis subiu mais alto que toda a defesa azul e branca e cabeceou sem hipóteses para o 0-2. Dois golos, dois postes — o Benfica estava a brincar com o rival.
Hat-Trick e Humilhação: Pavlidis Selou o Massacre
Na segunda parte, o Porto voltou com mais posse, mas quem mandava era a eficácia encarnada. Aos 69 minutos, Pavlidis selou o hat-trick numa jogada de videogame: Di María cruzou, o grego antecipou-se aos centrais e fuzilou Diogo Costa. 0-3, e o estádio começou a esvaziar — os adeptos portistas já sabiam que a noite era nossa.
Antes disso, aos 60 minutos, Otamendi quase marcou de cabeça, mas estava em fora-de-jogo. Ainda assim, o aviso estava dado.
Consolação Tardia: O Porto Marcou, Mas Já Era Tarde
O Porto, já sem alma, conseguiu um golito de consolação. Aos 81 minutos, Samu aproveitou uma recarga após Trubin defender um remate de Fábio Vieira e fez o 1-3. Um sussurro no meio do massacre, mas deu para os dragões fingirem que ainda estavam no jogo. Só que o BENFICA não perdoa. Aos 90+4, Otamendi, o capitão guerreiro, recebeu de Kokçu e cabeceou de cima para baixo como manda a lei, a bola ainda desvia em Diogo Costa antes de entrar — 1-4. Golaço para fechar a conta e mandar o Dragão para a cama.
Momentos Soltos: Entre o Quase e o Épico
Outros momentos quentes: o Porto tentou reagir com Mora aos 17 minutos, mas Trubin estava lá para dizer "não". E aos 48 minutos, Pepê quase enganou o guarda-redes encarnado, mas a bola passou ao lado. Do lado do BENFICA, Di María e Akturkoglu eram os maestros, enquanto Pavlidis era o predador. O Porto teve 63% de posse na primeira parte, mas foi como ter um Ferrari sem gasolina — não chegou a lado nenhum.
A Dança Final: Uma Noite para a História Encarnada
No fim, o BENFICA dançou no relvado do rival, com Pavlidis a tornar-se o primeiro jogador encarnado a fazer um hat-trick no Dragão. Foi um jogo de raça, de génio e de vingança. O Porto caiu, a águia voou, e eu, bem, eu ainda estou rouco de tanto gritar. Que noite, caramba!
📸@slbenfica
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